
ATUALIZADO
Ruy Lima da Rocha
Interpretar e atualizar a ciência de
Moisés contida no Gênesis, sem alterar o sentido espiritual predominante no
mesmo, este é o nosso propósito.
Moisés foi o maior gênio intuitivo da
humanidade e também um mago ou médium especial que foi capaz de manipular a
ordem da natureza. O que êle escreveu no Gênesis, debaixo de símbolos e
alegorias, esconde aspectos profundos das atividades de Deus, conhecimentos que
estão muito além da ciência acadêmica de hoje, que ainda ignora a Inteligência
Criadora sobre a matéria.
Mesmo utilizando uma linguagem
arcaica universal, como Moisés sabia tanto?
Na verdade, quem inspirava Moisés não era Deus diretamente, mas Jesus (o
Jeová), o Criador e Governante deste planeta em que vivemos.
Além da parte divina contida no
Gênesis, podemos observar nos textos muito da cultura e costumes da época,
todavia, se soubermos separar e ler nas entrelinhas, iremos constatar que o
sentido essencial não foi maculado.
A interpretação que ora iremos expor
sobre o Gênesis é praticamente inédita, mas alertamos que, mesmo utilizando de
uma linguagem simples, muitas terminologias não são possíveis de explicar em
síntese, necessitando de todos um pouco de investigação e reflexão.
De Moisés ao Apocalípse, as chaves
científicas ou simbólicas são quase todas as mesmas, porém, “só poderá entender as parábolas de Moisés
quem estiver à altura de Moisés”, por esta razão passamos esta matéria em
primeira mão para os Cristãos da Religião do Novo Mandamento.
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Gênesis
A criação dos Céus e da
terra, e de tudo o que neles há.
Capítulo 1:
1 – No princípio criou Deus os céus
e a terra.
( Deus, o Absoluto, manifestou o espírito
e a matéria; os planos, que são sete, contendo os aspectos espirituais e
materiais que se interagem.)
2 – A terra era sem forma e
vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava
sobre a face das águas.

3 – Disse Deus: Haja luz. E ouve luz.

2
4 – Viu Deus que a luz era boa;
e fêz separação entre a luz e as trevas.
(
Depois de focar a Sua
Consciência no éter primordial e criar, conceptualmente, 49 pontos ou campos
radiantes e equidistantes, Deus teceu esses pontos em espiral, formando assim o
sub-átomo simples do primeiro plano, a substância do primeiro plano de
manifestação. Com esta operação divina, separou-se a luz das trevas.

Por que os pequenos campos foram
tecidos de forma espiralóide? Porque a
curva ou espiral é o princípio dinâmico sequencial da forma, o que possibilita
estruturar a matéria, sim porque a substância em cada plano é uma partícula,
uma unidade fundamental de energia. Se os campos de energia não fossem tecida
ou direcionados em espiral, a formalização da substância deixaria de ocorrer,
então tudo continuaria no infinito absoluto, não haveria expressão, por esta
razão é que tudo no universo é curvilíneo, ondulatório. Nisto podemos afirmar,
como dizia Alziro Zarur, que até Deus respeita as suas próprias Leis.
5 – E Deus chamou à luz dia, e
às trevas noite. E foi a tarde e manhã, o dia primeiro.

Luz e trevas, dia e noite, na linguagem de Moisés indica os opostos complementares
que impulsiona todo o íntimo mecanismo de evolução.
6 – E disse Deus: haja um
firmamento no meio das águas, e haja separação entre água e águas.
( O firmamento são os planos de manifestações, águas
são as substâncias
3

7 – Fez, pois Deus o firmamento,
e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima
do firmamento. E assim foi.
(Deus fêz os planos das substâncias invisíveis. Ao
criar os planos (níveis vibratórios) separou o plano mais denso dos menos
densos de Sua expressão.)
8 – Chamou Deus ao firmamento
céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
(Os planos sutis invisíveis são considerados como o
céu.)
9 – E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão
debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi.

4
10 –Chamou Deus ao elemento seco
terra, e ao ajuntamento das águas mares. E viu Deus que isso era bom.
(Chamou Deus os elementos atômicos e suas combinações matéria, ou seja, o globo Terra já
solidificado. Em decorrência do processo de evolução dos elementos materiais, o
surgimento da água, o elemento básico da vida orgânica.

Quando Moisés escreveu que a criação
dos céus e da terra foram feitos em sete dias, ele errou segundo a nossa
cronologia, mas quase acertou pelo prisma divino, porque para Deus e as Potestades
Criadoras setecentos bilhões de anos ou mais é como se fossem sete dias mesmo,
guardando nesta nossa afirmação as proporções do nosso relativo conhecimento.
Mas será que Zarur, digo, Moisés errou mesmo?!...
www.tempodaluz.blogspot.com
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