quinta-feira, 14 de maio de 2015

Gênesis Atualizado - A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA

Descrição: moises.jpg     GÊNESIS
  ATUALIZADO
                            

                                            Ruy Lima da Rocha

          Interpretar e atualizar a ciência de Moisés contida no Gênesis, sem alterar o sentido espiritual predominante no mesmo, este é o nosso propósito.
         Moisés foi o maior gênio intuitivo da humanidade e também um mago ou médium especial que foi capaz de manipular a ordem da natureza. O que êle escreveu no Gênesis, debaixo de símbolos e alegorias, esconde aspectos profundos das atividades de Deus, conhecimentos que estão muito além da ciência acadêmica de hoje, que ainda ignora a Inteligência Criadora sobre a matéria.
          Mesmo utilizando uma linguagem arcaica universal, como Moisés sabia tanto?  Na verdade, quem inspirava Moisés não era Deus diretamente, mas Jesus (o Jeová), o Criador e Governante deste planeta em que vivemos.
          Além da parte divina contida no Gênesis, podemos observar nos textos muito da cultura e costumes da época, todavia, se soubermos separar e ler nas entrelinhas, iremos constatar que o sentido essencial não foi maculado.
         A interpretação que ora iremos expor sobre o Gênesis é praticamente inédita, mas alertamos que, mesmo utilizando de uma linguagem simples, muitas terminologias não são possíveis de explicar em síntese, necessitando de todos um pouco de investigação e reflexão.
          De Moisés ao Apocalípse, as chaves científicas ou simbólicas são quase todas as mesmas, porém,  “só poderá entender as parábolas de Moisés quem estiver à altura de Moisés”, por esta razão passamos esta matéria em primeira mão para os Cristãos da Religião do Novo Mandamento.

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                                                   Gênesis
           A criação dos Céus e da terra, e de tudo o que neles há.
Capítulo 1:
1 – No princípio criou Deus os céus e a terra.
      ( Deus, o Absoluto, manifestou o espírito e a matéria; os planos, que são sete, contendo os aspectos espirituais e materiais que se interagem.)

2 – A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.
Descrição: espaço sideral.jpg      ( A terra, a matéria, a substância, ainda não existia como expressão do criador. A luz ainda não tinha se manifestado (trevas, ausência de luz) no espaço primordial ou infinito (face do abismo), mas o Espírito de Deus (a Vontade divina), pairava sobre o éter primordial (face das águas), que é o akasa ou koilon, a base da luz, o grande negativo universal, uma espécie de anti-matéria; para ser mais claro, o próprio Deus como polaridade não manifestada, ou Altíssimo Movimento sobre si mesmo – a Unidade.

3 – Disse Deus:  Haja luz. E ouve luz.
Descrição: koilon.GIF       (Ao sair da Sua Unidade, ou seja, diferenciar-se num intenso movimento vibratório (o espirito – a expressão ou emanação) projetou no éter primordial vários pontos fixos de sua própria consciência. Esses pontos ou CAMPOS individualizados de intenso movimento, ao tocar o éter primordial provocou intensa radiação luminosa, daí a luz, uma vez que um polo dinâmico-positivo ao tocar num polo dinâmico-neutro ocasiona um efeito(a luz) – lei universal da polaridade.

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4 – Viu Deus que a luz era boa; e fêz separação entre a luz e as trevas.
       (Descrição: enrrolar espiral.jpgDepois de focar a Sua Consciência no éter primordial e criar, conceptualmente, 49 pontos ou campos radiantes e equidistantes, Deus teceu esses pontos em espiral, formando assim o sub-átomo simples do primeiro plano, a substância do primeiro plano de manifestação. Com esta operação divina, separou-se a luz das trevas.
          Por que os pequenos campos foram tecidos de forma espiralóide?  Porque a curva ou espiral é o princípio dinâmico sequencial da forma, o que possibilita estruturar a matéria, sim porque a substância em cada plano é uma partícula, uma unidade fundamental de energia. Se os campos de energia não fossem tecida ou direcionados em espiral, a formalização da substância deixaria de ocorrer, então tudo continuaria no infinito absoluto, não haveria expressão, por esta razão é que tudo no universo é curvilíneo, ondulatório. Nisto podemos afirmar, como dizia Alziro Zarur, que até Deus respeita as suas próprias Leis.

5 – E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e manhã, o dia primeiro.
Descrição: wallpapers_paisagens_file_m_006.jpg       A substância, por ser composta de movimentos dos pequenos campos radiantes sobre uma base “estática” (éter primordial), cria em si o eletromagnetismo, a polaridade subatômicas  do primeiro plano.
          Luz e trevas, dia e noite, na linguagem de Moisés indica os opostos complementares que impulsiona todo o íntimo mecanismo de evolução.

6 – E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre água e águas.
       ( O firmamento são os planos de manifestações, águas são as substâncias
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Descrição: prisma.jpgCriadas. Separar água de águas é o mesmo que criar ou diferenciar a substância em vários planos ou níveis, que são sete, sendo que cada plano responde com a sua característica vibratória, e são dotados de determinadas finalidades na criação:  Energias distintas com funções dentro da ordem de regularidades.)

7 – Fez, pois Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi.
          (Deus fêz os planos das substâncias invisíveis. Ao criar os planos (níveis vibratórios) separou o plano mais denso dos menos densos de Sua expressão.)

8 – Chamou Deus ao firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
        (Os planos sutis invisíveis são considerados como o céu.)

9 – E disse Deus:  Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi.
Descrição: 1518luz_divina.jpg        ( Ajuntem-se num determinado ponto do espaço as substâncias ou partículas sub-atômicas, as ondas, do plano mais denso (as que vibram debaixo do céu – sétimo plano divino material), e apareça as primeiras partículas construtoras do plano material (o elemento seco): Os elétrons e os pósitrons, e num estágio posterior os prótons e neutros, e bem depois, por combinações, os primeiros átomos. Neste estágio da criação estava formada a Terra, uma esfera ainda de gases, uma massa radiante em expansão, mantida pela intensa energia gravífica, que é a força atrativa, razão de equilíbrio de tudo o que é criado no universo.
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10 –Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas mares. E viu Deus que isso era bom.
         (Chamou Deus os elementos atômicos e suas combinações  matéria, ou seja, o globo Terra já solidificado. Em decorrência do processo de evolução dos elementos materiais, o surgimento da água, o elemento básico da vida orgânica.
Descrição: -globo e luz.jpg           Devemos considerar em cada estágio das parábolas de Moisés uma cronologia de bilhões de anos, o que para nós pode parecer muito, mas para a cosmogênese divina está tudo no contexto do infinito e da eternidade, sendo que a nossa relativa percepção jamais poderá fixar parâmetros definitivos e insuperáveis, pois o espírito, a consciência, opera fora do tempo e do espaço.
          Quando Moisés escreveu que a criação dos céus e da terra foram feitos em sete dias, ele errou segundo a nossa cronologia, mas quase acertou pelo prisma divino, porque para Deus e as Potestades Criadoras setecentos bilhões de anos ou mais é como se fossem sete dias mesmo, guardando nesta nossa afirmação as proporções do nosso relativo conhecimento. Mas será que Zarur, digo, Moisés errou mesmo?!...


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