segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Harmonia Mental

Não há nada no homem que não seja de natureza divina ou não tenha o seu justo lugar em sua natureza. No entanto, por não ter consciência de si mesmo, vive mecanicamente, cria para si um falso e ilusório ego, arrasta-se em seus desejos e impulsos, usando de forma distorcida e limitada as energias de seus veículos interiores. Ajustar essas energias e sublimá-las na direção correta pode ser feita através da meditação, uma forma adequada de se unir ao centro da consciência e se reencontrar. 
Quando a mente é simples, desapegada e silenciosa, todas as coisas passam a existir em harmonia, e assim pode perceber a verdade sutil.
Ruy L. Rocha

Interiorizar-se

Silenciar a mente, ficar imóvel, estar vazio de sentimentos e necessidades, ir além dos sentidos. Imagine que sua mente seja o oceano: os pensamentos e sentimentos são ondas que agitam as águas. Se você apenas observa essas ondas, sem se deixar envolver pela tristeza ou alegria, pela ansiedade ou pela raiva, por nenhuma emoção que surja das profundezas desse oceano, as águas se acalmam. As ondas vão diminuindo de tamanho e frequência, o mar vai sossegando.
No momento que a mente se aquieta, deslizamos para o campo da pura potencialidade, o reino das possibilidades infinitas, resgatando nossa perfeição, que no barulho do cotidiano fica perdida dentro de nós mesmos. Só o silêncio da meditação pode nos levar de volta à nossa real natureza espiritual. Doença, medo, ansiedade, insatisfação, solidão - tudo isso é saudade da nossa real natureza interior.
Para aqueles que buscam entender a verdade, especialmente àquelas contidas na Quarta Revelação, devem entender que isto é o passo fundamental em direção à união com o divino que existe dentro de cada um. Por isso é tão necessário uma atitude de introspecção, que a cada dia torne mais profundo o mergulho interior. É calar os excessos da mente para ouvir a alma. É integrar corpo, mente e espírito.
Ruy Lima da Rocha