quarta-feira, 27 de maio de 2015

A Vitória da Cristandade - Simbolismo do Apocalípse

"E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre  sua cabeça". Apoc. 12 - Vers. 1

SINAL NO CÉU: Visão ideoplástica do Profeta dos planos superiores e suas codificadas informações.
UMA MULHER VESTIDA DO SOL: A Cristandade iluminada   pela luz das Verdades do Cristo.
TENDO A LUZ DEBAIXO DOS SEUS PÉS: Liberta do falso conhecimento, próprio do materialismo dialético.
UMA COROA DE DOZE ESTRELAS SOBRE SUA CABEÇA: É a conquista da consciência relativa às doze faculdades do Espírito na cadência dos ciclos cósmicos. Representa igualmente os doze Apóstolos cujos trabalhos colaboraram para a evolução da Cristandade.
Ruy Lima da Rocha

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A Chave das Revelações para o Terceiro Milênio

"Em Espírito e Verdade à Luz do Novo Mandamento".  Vemos nesta sentença de Alziro Zarur um judicioso alerta que contribui com a nossa faculdade de discernimento, colocando em evidência a consciência da Presença Divina e suas expressões no mundo através da unidade do Amor Universal do Novo Mandamento, cujo objetivo é o de nortear o pensamento humano dentro das Leis Universais.
Por estar fundamentada na Trindade Divina, esta sentença ilumina a trajetória da Cristandade neste milênio naquilo que é real.
Entendendo melhor as relações:
- Deus é Espírito - LUZ (Pai)
   (Absoluta Vontade ou Divina Vibração)
- Deus é Amor - BONDADE (Filho)
   (Atração, União, Unidade, Novo Mandamento)
- Deus é Criador - VERDADE (Espírito Santo)
   (A Expressão, o Verbo, a Palavra, a Verdade)
Entenderam?
Não tem saída, agora o Cristo voltou com a Quarta Revelação para emparedar o que é falso no mundo produzido pelo espírito da ignorância. Esta sentença do Presidente Alziro Zarur coloca em nossas mãos a CHAVE que abre e ninguém fecha e fecha e ninguém abre - o poder da verdade e seu espírito de unificação.
Ruy Lima da Rocha

terça-feira, 19 de maio de 2015

A Ciência do Pai Nosso


               Se meditarmos bem no significado interno da oração do Pai Nosso de Jesus, iremos constatar uma significativa relação com os sete portais da consciência.
               ---- O Pai Nosso tem sete petições;
               ---- Começa do céu (cabeça) para a terra (base da coluna ou ventre);
               ---- Divide o corpo-templo em seus níveis inferiores e superiores. Do coração para cima e do coração para baixo;
               ---- Cada petição refere-se ao trabalho de concentração do pensamento em cada centro energético para controle e desenvolvimento das virtudes;
               ---- Tem um sentido místico (devocional) e um sentido mágico (experimental).
               Jesus disse:
              “Tu, no entanto, quando orares em teu quarto (mundo interno) e, fechada as portas (dos sentidos físicos para não perturbar a concentração), ora ao Pai (ao Espírito, o Deus íntimo que está dentro de nós) que vê todas as coisas ocultas e te recompensará”.
               1 – PAI  NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS
                     No centro coronário, no mais puro e divino do nosso corpo, as energias da Vontade Suprema. As energias desse centro irradia uma luz de altíssima freqüência, por este centro entra as energias mais puras da Divindade.  Na cavidade entre os hemisférios cerebrais (córtex) temos uma abertura por onde flúi essas energias e ali cria um campo aureolar (coroa da vida). Neste lugar do corpo-templo está o Trono do Pai, reflexo da energia do Supremo Criador.

               2 – SANTIFICADO SEJA O TEU NOME
                      Deus não tem nome. Nome é o mesmo que palavra, som, vibração, ou seja, altíssima vibração criadora.  Através dos nossos pensamentos, que emanam do centro frontal, iremos nos santificar, trazer ou implantar o seu selo divino, que é a Sua vibração suprema em nós (o Novo Mandamento), para que possamos revelá-la ao mundo (a sua Luz, a sua Bondade e a sua Verdade), que poderá manifestar-se a partir dos nossos pensamentos.

               3 – VENHA A NÓS O TEU REINO
                      O Reino do Pai, que é o plano superior, vem a nós através do conhecimento e da prática da verdade. Quando fazemos vibrar o centro Laríngeo, que é o lugar onde se processa a energia criadora do Íntimo, a nossa consciência é estimulada a desenvolver a criatividade de natureza superior, facultando-nos inclusive a sabedoria da palavra, instrumento pelo qual  podemos implantar o Reino Divino em nosso meio.

               4 – FAÇA-SE A TUA VONTADE, TANTO NA TERRA COMO NO CÉU
                      Esta petição refere-se ao centro Cardíaco que une os três centros, superiores acima do coração, aos três centros inferiores abaixo do coração. Este centro é o mediador entre o céu (centro de vibrações de alta freqüência) e a terra (centro de vibrações de baixa freqüência).  A vontade do Íntimo (espírito) deve prevalecer no coração (morada do Cristo) para realizar a obra do Pai na terra (salvar o mundo inferior), que se acha inclusive em nosso interior (átomos malignos que se alojam na região do ventre), mantidos pelos nossos instintos e desejos.
               O objetivo nosso neste centro é desenvolver a energia crística do amor universal, cujos preceitos estão na Religião do Novo Mandamento, a fim de equalizarmos o céu e a terra, transmutar os átomos de baixo para cima, salvar o inferior dentro de nós.

               5 – O PÃO NOSSO DE CADA DIA DÁ-NOS HOJE
                      Na região do centro Solar fica o depósito ou reserva de flúidos ou prana, responsáveis pela vitalidade física e outros sentimentos, também, tal energia vital é chamada de pão transubstancial, que é irradiada para o corpo todo semelhante a um sol, daí o seu nome solar. Influi no sistema gastrointestinal (lugar da nutrição) e é um segundo cérebro do corpo – centro das emoções.

               6 – E PERDOA NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO
                      PERDOAMOS A NOSSOS DEVEDORES
                      Neste centro, chamado explênico, encontram-se as energias lentas dos nossos desejos de sensações físicas e fantasias mentais, inclusive estimuladas pelo instinto sexual. A súplica é dirigida ao Íntimo (espírito) pedindo perdão (reconhecimento ou conscientização) pelos erros cometidos, decorrentes da natureza das energias deste centro, uma vêz que somos humanos(personalidades) e também devemos perdoar os nossos irmãos em evolução.

              7  - NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO, LIVRAI-NOS DE TODO MAL.
                     Este centro é chamado de básico porque entram por ali as energias básicas    da sustentação material. Por este portal  a energia nos dá a consciência de estarmos ancorados na matéria. Neste centro está o “inimigo secreto”, ou seja, a movimentação atômica que nos comunica o senso de auto-afirmação ou vontade egoística.
                     As energias que se manifestam por este  centro tem a taxa de vibração mais baixa do sistema, sua qualidade nos dá a sensação de solidez, de materialidade, influindo muito na possibilidade de cairmos em tentação das coisas terrenas em virtude da sua própria natureza.


          Com referência aos sete pontos citados, voltamos a dizer que as vibrações criadoras de Deus se gaduam segundo a freqüência do número sete, o número-rítmo da atividade do Espírito Santo, e assim, de cima para baixo, repete-se e se reduz em vários níveis vibratórios, até ao etérico, nível onde se acham os sete centros da consciência psico-fisica.
          O Pai Nosso tem sete petições e uma invocação final à Trindade, que tem assento em três átomos no cérebro (entrecenho, hipófise e pineal). Por isto encerra a oração: “Porque teu é o Reino, o Poder e a Glória”, que está no céu, na cabeça, entendendo que o fim retorna ao princípio, a energia desce do céu(cabeça) e sobe da terra (ventre), o eterno movimento da unidade na multiplicidade. “Seja feita a Tua Vontade tanto na terra como no céu”.
               E AMEN é um mantra ou vocalização que sela tudo em nosso interior: A = Pai,
M = Mãe ou Espírito Santo  e  EN = Filho, tudo isto é igual a Trindade. A Trindade é a própria verdade, por isto, etimologicamente AMEN = Verdade.
               “Por mim mesmo nada posso fazer (personalidade). É o Pai que está em mim (o Espírito, o Eu Superior), que tudo faz”.
               Devemos ter em mente que o objetivo da oração é trazer a realidade interna do Espírito para o mundo externo ou material da personalidade.  Assim sendo, quando fizermos a oração do Pai Nosso, devemos visualizar e concentrar o pensamento em cada centro, a começar da cabeça, imaginando ali, nesses pequenos sóis do nosso sistema, verdadeiros receptores e emissores das energias divinas. Procedendo desta forma, em cada nível ou petição do Pai Nosso, aumentaremos as nossas potencialidades interiores, que nos levará ao encontro da sabedoria divina e harmonizará todo o sistema.
               O lado operacional ao prático do que expomos acima está na razão direta da nossa boa vontade, estamos no controle do corpo-templo, e este é composto de energias atômicas e inteligentes, átomos que são os servidores do Reino Interno. Cada partícula dessas é dotada de vida e consciência do Terceiro Logos (o Espírito Santo) esperando pelo COMANDO das nossas operações mentais para trabalhar e transformar estas mesmas energias em consciência.
               Nos níveis fundamentais da energia, somos os observadores e realizadores, ou melhor, os co-criadores no laboratório alquímico e quântico do Espírito Santo, e com a força do pensamento, faremos a transformação e sublimação atômica (da matéria) que NOS SERVE para chagarmos aos céus ou planos superiores.

               Mas como mostra a oração do Pai Nosso, é necessário dirigir as energias das esferas ou candeeiros superiores para a integração de consciência, a fim de podermos salvar ou substituir os átomos malignos que se movimentam no baixo ventre, equilibrando o sistema para que a nossas obras (frutos) sejam boas, isto é, não sejam maculadas pelas interferências das baixas freqüências que respondem ao trabalho dos níveis mais densos.  Os átomos de maior densidade cumprem um papel necessário na estrutura e manutenção das funções biológicas, todavia, não devem dominar o Reino, mas devem estar subjugadas ao governo da alma.
Ruy Lima da Rocha
(www.tempodaluz.blogspot.com)

domingo, 17 de maio de 2015

As Duas Testemunhas - Simbolismo do Apocalípse

duas testemunhas.jpgSimbolismo do
Apocalípse
As Duas Testemunhas

Ruy Lima da Rocha

Todo o simbolismo do Apocalípse foi aplicado com base na cultura religiosa legada pelo Velho Testamento da Bíblia, a Escritura, estudada e praticada pelos cristãos de antigamente.
spedro1.jpgpaulo.jpgelias-alimentado-pelos-corvos.jpgmoises.bmpAs Duas Testemunhas foram várias conforme o compasso cíclico das revelações. Antes da primeira vinda de Jesus, Moisés e Elias foram considerados como as Duas Testemunhas.  Na época de Jesus foram Paulo e Pedro, que inclusive, pelo grau de suas missões em favor do Cristianismo, foram decapitados, sendo assim consagrados como duas grandes Testemunhas.
Posteriormente, na época de Jesus, num ciclo mais abrangente, as Duas Testemunhas foram consideradas o Velho e o Novo Testamento, bem como todos aqueles que em determinadas épocas lutaram e defenderam o Cristianismo.
As Duas testemunhas estavam VESTIDAS DE SACO, isto é, aqueles que estavam no apostolado da Verdade, bem como a
própria Verdade, apresentavam-se com simplicidade, com originalidade, afirmando também com esta expressão que os valores essenciais nunca chegam até nós com ostentação. Aliás, tudo o que tem origem divina prima pelo simples, pelo humilde, pelo sintético e real.
Também, as Duas Testemunhas foram comparadas no Apocalípse com as Duas Oliveiras e os Dois Candeeiros. As Duas Oliveiras representam a FORÇA e a ESTABILIDADE dos Apóstolos, suas ações e as Verdades dos Evangelhos por eles propagados, que são para nós a estrutura espiritual. Os Dois Candeeiros caracterizam a luz dos princípios divinos, especificamente o AMOR e a SABEDORIA, que vem dos Apóstolos e da Verdade para iluminar o mundo contra a ignorância espiritual.
Antes de continuarmos na interpretaçestrela de fogo.bmpão, gostaríamos de expor aqui alguns conhecimentos que são as chaves para a seguinte pergunta: Por que são Duas Testemunhas, e não cinco ou nove?
Porque o dois (2) significa a polaridade universal, a diferenciação da Unidade, que expressa os opostos e complementares. A dualidade revela-nos a mutabilidade permanente – nos ritmos – dos elementos que compõem o universo.
Utilizando de critérios geométricos e matemáticos podemos compreender ou conceber o princípio da dualidade universal:
--- No princípio era o Absoluto, o Imanifestado, o zero ou círculo (O),
--- Do Absoluto emanou o Raio, simbolizando a Vontade Divina, o primeiro impulso como consciência, o Um (I), que dividiu o círculo ao meio,
--- O raio, o impulso Divino, ao se movimentar (curvar) gerou uma onda (o primeiro ritmo), e assim se originou a dualidade, o dois, que são opostos e complementares: Elétrico e magnético, masculino e feminino, alto e baixo, luz e trevas, etc., etc..., conforme podemos visualizar na figura abaixo a dinâmica dos opostos, necessários para o equilyin-e-yang-1.jpgíbrio na evolução.



Deus ao criar (vibrar) no seu eterno movimento, diferencia-se ondulando, como onda gera a polaridade, e a polaridade confere a natureza eletromagnética das partículas fundamentais da energia que proporcionam a luz, a primeira manifestação objetiva por nós percebida. Todos os fenômenos se exprimem na dualidade, cujos elementos são sempre relativos, um em relação ao outro, opostos e complementares.
--- A força elétrica e a estabilidade magnética
--- A força masculina e a estabilidade feminina
--- PEDRO (mágico – ciência – conhecimento)
--- PAULO (místico – religião – fé)
--- Etc., etc...
No Genesis de Moispainelgeralfisica.jpgés, nos Evangelhos, no Apocalípse, nas leis da natureza,  em tudo encontramos relações com o princípio da dualidade, o que em outra oportunidade trataremos deste assunto.
Mas devemos ter em mente o seguinte:
A Unidade, o um (o raio) que é a Vontade Divina manifestou o dois (a dualidade), consequentemente a diversidade. O um deu origem a dois, e nos dois encontramos o um: A UNIDADE DA DUALIDADE.
Expomos esta pequena síntese filosófica-científica, no intuito de podermos concluir com mais clareza sobre o tema, a seguir:
Por incrível que possa parecer, as Duas testemunhas neste final e transição de ciclo são UMA SÓ, ou melhor, os vários aspectos das revelações encontraram-se na UNIFICAÇÃO da Religião de Deus. Todos os sacrifícios dos mártires, bem como as verdades por eles defendidas e propagadas culminaram na Quarta Revelação, graças à atuação do Páráclito na nossa evolução.zarur.JPG ALZIRO ZARUR – O Unificador, assim consideramos por ser o porta-voz milenar deste trabalho gigantesco, que proclamando a Religião do Novo Mandamento e toda a sua doutrina, fez de cada Legionário integrado, por extensão, uma testemunha da verdade contida nos preceitos da Religião de Deus.
O Apocalípse de Jesus, na sua missão gloriosa e como planejamento Divino, prescreveu todo esse processo cíclico de evolução. Como colocamos anteriormente sobre a dualidade, nela encontramos a unidade subjacente, assim, no processo cíclico de evolução de mais de seis mil anos, todas as diversidades religiosas convergiram para a unidade do Novo Mandamento, a Religião da Unificação, o Cristianismo do Cristo.
Doravante, qualquer idéia, para que tenha força e estabilidade perante os séculos vindouros, deve estar pautada na unificação da única Religião do Amor e da Sabedoria Universal originária do Cristo.
As Duas Testemunhas vestidas de saco e sacrificadas por 1260 dias ou 3,5 anos (símbolo de período de tribulação e perseguição em cada época), de 1949 em diante passaram a ser antecipadamente vitoriosas, ficando desta assim implantado definitivamente o Reino do Cristo na Terra, como Ele mesmo prometeu: “Eu colocarei o meu Tabernáculo no meio de vós”, e, “Eu voltarei a vós” (nos seus corações pelo Novo Mandamento).

O modelo Divino (Jesus) veio à Terra e depois de dois mil anos seu Ideal culminou na ultima revelação do grande ciclo – A Religião de Deus. Agora não haverá mais crucificação, mas Justiça Divina. A redenção agora é interior: a cada um segundo as suas obras.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

É o Amor que Sustenta o Relacionamento

Esta frase tem circulado na Internet, e acredito que a mesma carece de lógica (logos = razão).
Penso que a frase correta deveria ser: O AMOR SUSTENTA O  RELACIONAMENTO E O TAMBÉM O MODO DE SE RELACIONAR.
Se o amor (que é união, paz, harmonia, cooperação) não sustentar o relacionamento e o modo de se relacionar, então o que os sustentam?  Se for um amor egoístico ou fracionado pela condição humana, a frase deve ser reconstruída, e que teria outro sentido.
Por outro lado, se no lugar da palavra AMOR fosse colocada a palavra PAIXÃO, aí sim a frase ficaria justificada, porque a paixão é um sentimento reflexo do amor que flui das faculdades psíquicas de afetividade e sexualidade, e tende a oscilar sua energia com a  convivência, porque se apoia nos aspectos da materialidade.
Aliás, a palavra relacionamento é inapropriada, o certo seria CONVIVÊNCIA. Relacionamento vem de RELACIONAR =  CONSTAR, REGISTRAR, mas com a degeneração da semântica tomou o sentido de convivência.
Então o melhor seria: O AMOR SUSTENTA A CONVIVÊNCIA E O MODO DE CONVIVER.
Por isto o Mestre através do Paráclito deu a fórmula para resolver todos os problemas de convivência e dos modos de conviver: "Amai-vos uns aos outro como Eu vos amei", que é a Alma da Quarta Revelação, o Centro de harmonia de todos os conceitos e atividades.
Ruy Lima da Rocha

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Gênesis Atualizado - A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA

Descrição: moises.jpg     GÊNESIS
  ATUALIZADO
                            

                                            Ruy Lima da Rocha

          Interpretar e atualizar a ciência de Moisés contida no Gênesis, sem alterar o sentido espiritual predominante no mesmo, este é o nosso propósito.
         Moisés foi o maior gênio intuitivo da humanidade e também um mago ou médium especial que foi capaz de manipular a ordem da natureza. O que êle escreveu no Gênesis, debaixo de símbolos e alegorias, esconde aspectos profundos das atividades de Deus, conhecimentos que estão muito além da ciência acadêmica de hoje, que ainda ignora a Inteligência Criadora sobre a matéria.
          Mesmo utilizando uma linguagem arcaica universal, como Moisés sabia tanto?  Na verdade, quem inspirava Moisés não era Deus diretamente, mas Jesus (o Jeová), o Criador e Governante deste planeta em que vivemos.
          Além da parte divina contida no Gênesis, podemos observar nos textos muito da cultura e costumes da época, todavia, se soubermos separar e ler nas entrelinhas, iremos constatar que o sentido essencial não foi maculado.
         A interpretação que ora iremos expor sobre o Gênesis é praticamente inédita, mas alertamos que, mesmo utilizando de uma linguagem simples, muitas terminologias não são possíveis de explicar em síntese, necessitando de todos um pouco de investigação e reflexão.
          De Moisés ao Apocalípse, as chaves científicas ou simbólicas são quase todas as mesmas, porém,  “só poderá entender as parábolas de Moisés quem estiver à altura de Moisés”, por esta razão passamos esta matéria em primeira mão para os Cristãos da Religião do Novo Mandamento.

                                                                   1
                                                   Gênesis
           A criação dos Céus e da terra, e de tudo o que neles há.
Capítulo 1:
1 – No princípio criou Deus os céus e a terra.
      ( Deus, o Absoluto, manifestou o espírito e a matéria; os planos, que são sete, contendo os aspectos espirituais e materiais que se interagem.)

2 – A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.
Descrição: espaço sideral.jpg      ( A terra, a matéria, a substância, ainda não existia como expressão do criador. A luz ainda não tinha se manifestado (trevas, ausência de luz) no espaço primordial ou infinito (face do abismo), mas o Espírito de Deus (a Vontade divina), pairava sobre o éter primordial (face das águas), que é o akasa ou koilon, a base da luz, o grande negativo universal, uma espécie de anti-matéria; para ser mais claro, o próprio Deus como polaridade não manifestada, ou Altíssimo Movimento sobre si mesmo – a Unidade.

3 – Disse Deus:  Haja luz. E ouve luz.
Descrição: koilon.GIF       (Ao sair da Sua Unidade, ou seja, diferenciar-se num intenso movimento vibratório (o espirito – a expressão ou emanação) projetou no éter primordial vários pontos fixos de sua própria consciência. Esses pontos ou CAMPOS individualizados de intenso movimento, ao tocar o éter primordial provocou intensa radiação luminosa, daí a luz, uma vez que um polo dinâmico-positivo ao tocar num polo dinâmico-neutro ocasiona um efeito(a luz) – lei universal da polaridade.

                                                               2
4 – Viu Deus que a luz era boa; e fêz separação entre a luz e as trevas.
       (Descrição: enrrolar espiral.jpgDepois de focar a Sua Consciência no éter primordial e criar, conceptualmente, 49 pontos ou campos radiantes e equidistantes, Deus teceu esses pontos em espiral, formando assim o sub-átomo simples do primeiro plano, a substância do primeiro plano de manifestação. Com esta operação divina, separou-se a luz das trevas.
          Por que os pequenos campos foram tecidos de forma espiralóide?  Porque a curva ou espiral é o princípio dinâmico sequencial da forma, o que possibilita estruturar a matéria, sim porque a substância em cada plano é uma partícula, uma unidade fundamental de energia. Se os campos de energia não fossem tecida ou direcionados em espiral, a formalização da substância deixaria de ocorrer, então tudo continuaria no infinito absoluto, não haveria expressão, por esta razão é que tudo no universo é curvilíneo, ondulatório. Nisto podemos afirmar, como dizia Alziro Zarur, que até Deus respeita as suas próprias Leis.

5 – E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e manhã, o dia primeiro.
Descrição: wallpapers_paisagens_file_m_006.jpg       A substância, por ser composta de movimentos dos pequenos campos radiantes sobre uma base “estática” (éter primordial), cria em si o eletromagnetismo, a polaridade subatômicas  do primeiro plano.
          Luz e trevas, dia e noite, na linguagem de Moisés indica os opostos complementares que impulsiona todo o íntimo mecanismo de evolução.

6 – E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre água e águas.
       ( O firmamento são os planos de manifestações, águas são as substâncias
                                                                    3
Descrição: prisma.jpgCriadas. Separar água de águas é o mesmo que criar ou diferenciar a substância em vários planos ou níveis, que são sete, sendo que cada plano responde com a sua característica vibratória, e são dotados de determinadas finalidades na criação:  Energias distintas com funções dentro da ordem de regularidades.)

7 – Fez, pois Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi.
          (Deus fêz os planos das substâncias invisíveis. Ao criar os planos (níveis vibratórios) separou o plano mais denso dos menos densos de Sua expressão.)

8 – Chamou Deus ao firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
        (Os planos sutis invisíveis são considerados como o céu.)

9 – E disse Deus:  Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi.
Descrição: 1518luz_divina.jpg        ( Ajuntem-se num determinado ponto do espaço as substâncias ou partículas sub-atômicas, as ondas, do plano mais denso (as que vibram debaixo do céu – sétimo plano divino material), e apareça as primeiras partículas construtoras do plano material (o elemento seco): Os elétrons e os pósitrons, e num estágio posterior os prótons e neutros, e bem depois, por combinações, os primeiros átomos. Neste estágio da criação estava formada a Terra, uma esfera ainda de gases, uma massa radiante em expansão, mantida pela intensa energia gravífica, que é a força atrativa, razão de equilíbrio de tudo o que é criado no universo.
                                                            4
10 –Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas mares. E viu Deus que isso era bom.
         (Chamou Deus os elementos atômicos e suas combinações  matéria, ou seja, o globo Terra já solidificado. Em decorrência do processo de evolução dos elementos materiais, o surgimento da água, o elemento básico da vida orgânica.
Descrição: -globo e luz.jpg           Devemos considerar em cada estágio das parábolas de Moisés uma cronologia de bilhões de anos, o que para nós pode parecer muito, mas para a cosmogênese divina está tudo no contexto do infinito e da eternidade, sendo que a nossa relativa percepção jamais poderá fixar parâmetros definitivos e insuperáveis, pois o espírito, a consciência, opera fora do tempo e do espaço.
          Quando Moisés escreveu que a criação dos céus e da terra foram feitos em sete dias, ele errou segundo a nossa cronologia, mas quase acertou pelo prisma divino, porque para Deus e as Potestades Criadoras setecentos bilhões de anos ou mais é como se fossem sete dias mesmo, guardando nesta nossa afirmação as proporções do nosso relativo conhecimento. Mas será que Zarur, digo, Moisés errou mesmo?!...


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Gênesis Atualizado - A ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL

A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal é a consciência dos princípios universais dos veículos da  personalidade humana, o seu fruto é a conquista da faculdade mental, intelectual, que sintetiza os atributos da nossa natureza de auto-afirmação, sexualidade e afetividade. Quando a faculdade desses princípios não se acha amadurecida pela Verdade e suas experiências, precipita-se nos maus instintos e nas más paixões, geradores do ego, um falso centro na estrutura sutil do sistema humano dificultando o processo evolucionário individual. Estando a mesma faculdade controlada pelo Eu, pela razão, mantém o sistema psico-físico em harmonia, por esta razão é que tal faculdade pode direcionar as energias internas tanto para o bem ou para o mal, conforme a liberdade de escolha.
Nos nossos relatos sobre o Gênesis Atualizado, temos empregado o modo de síntese, deixando os termos poucos conhecidos dos Legionários para a investigação, próprio do ESPÍRITO DE PESQUISA, objetivando fixar melhor os significados na consciência, e por merecimento, levar para o coração (centro da consciência) conhecimentos que implicam em conhecer os mecanismos divinos de evolução. O tempo ilumina as revelações e estas colaboram para a expansão da consciência.
Ruy Lima da Rocha
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terça-feira, 12 de maio de 2015

Certeza e Dúvida

Minha observação Legionária sobre a polêmica frase de Freud, que veicula na Internet,  nascida na sua estratificada dubiedade:
Se nos referirmos à razão, que oscila na dualidade, entre o certo e o errado, realmente não temos certeza de quase nada. Mas a Inteligência(a Intuição) lhe é superior. É a clara percepção.
A sabedoria humana realmente começa com a dúvida, mas a Sabedoria espiritual, a nossa união com a Mente Divina, começa com a certeza.
Sem desmerecer Freud, muito da vã filosofia ainda carece de maturidade.
Ruy L. Rocha

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Gênesis Atualizado - A ÁRVORE DA VIDA

A Árvore da Vida é a consciência do Eu, da sua unidade espiritual com a Totalidade, através do despertar das faculdades superiores potencialmente no sistema humano.
Os Apóstolos e Profetas da antiguidade comparavam o homem a uma árvore, ou seja, suas raízes extraindo do solo (dos planos sutis invisíveis) o alimento (a energia vital e seu conteúdo informacional), para alimentar as demais estruturas da árvore acima do solo (a consciência em seus vários níveis), e assim produzir os seus frutos (as faculdades perceptivas e suas criatividades).
Nisto podemos observar uma estreita relação da Serpente com as Árvores: o movimento do Espírito conectado ao movimento das energias em seus diversos níveis, objetivando  a transformação destas em consciência - a eterna Tríade evolucionária. 
Para a Cristandade atual, o fruto da Árvore da Vida ou princípios Divinos Universais, a ser despertado e estendido é  Amor Universal, padronizado no Novo Mandamento do Cristo, o portal para se ingressar no verdadeiro Éden, o paraíso interior, a Consciência dos princípios universais frequencialmente mais elevados.
Como afirma o Apocalípse cap. 22, vs. 14: Bem-aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras (níveis da personalidade) no sangue do Cristo (na sua Verdade e na sua Justiça), para terem parte na Árvore da Vida (terem a Consciência espiritual dos princípios superiores), e para entrarem na cidade pelas portas (entrarem num novo sistema interior ou psico-espiritual por merecimento).
"o Reino de Deus está dentro de vós"
O Céu está no aqui e agora, dentro, não está distante nem no futuro. Como dizia o Mestre há dois mil anos: "O Reino de Deus está no meio de vós". A consciência integral do Novo Mandamento é a porta, se entrarmos poderemos ver o profundo brilho da face da Verdade, os reflexos criativos do Paráclito.
Ruy Lima da Rocha
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(próxima matéria: A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal)

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Genesis Atualizado - A SERPENTE

A Serpente do Genesis não é um animal, mas a energia vital universal, um aspecto da energia manifestada e diferenciada pelo Logos Criador intrínsica em todas as substâncias existentes , cuja função é despertar as nossas faculdades, transformando a energia em consciência. Isto acontece porque em toda energia, em qualquer nível, contém em si informações divinas, evolutivas, que quando por nós assimilada atualizam novas faculdades na consciência, aumentado a nossa percepção espiritual.
A serpente rastejante do Genesis, no processo evolucionário humano, representa as faculdades intelectivas vinculadas ao ego que domina os instinto e paixões inferiores, enquanto que a Serpente na vertical ou ascensionada, representa as nossas faculdades superiores, como a supraconsciência.
Disse Jesus no Evangelho de João: "E, como Moisés levantou a Serpente no deserto, assim importa que o filho do homem seja levantado; para que todo aquele que Nêle crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
A Cristandade atual deve também buscar conhecer os mecanismos internos pertinentes a sua evolução. Deve, no silêncio e na meditação, através da sua boa vontade, conduzir a energia vital constante do seu sistema psico-espiritual para lhe proporcionar a percepção integral da Verdade, superar seus limites interiores e sobretudo ativar a sua criatividade de nível superior. De que vale conquistar tudo no mundo exterior e não conhecer a si mesmo.
Ruy Lima da Rocha
www.tempodaluz.blogspot.com
(próxima matéria: A Árvore da Vida)

sábado, 2 de maio de 2015

Genesis Atualizado - ADÃO E EVA

Símbolo da dualidade ou polaridade universal do gênero humano (macho-fêmea). Representa a geração, a evolução genética conduzida pela cadência ascensional da Alma. Nos relatos alegóricos de Moisés, Adão foi criado do "barro" e Eva de uma de suas "costelas", ou seja, o barro segnifica o composto de substâncias básicas molecular-atômicas constituintes dos corpos físicos, processados e estruturados pelo "sopro", a vibração do Espírito ou Emanação Divina. Quanto a origem de Eva, não veio da "costela" (tradução bíblica errada), mas de TSELLA ou STELLA, estrela, luz ou ENERGIA VITAL, que através da consciência promoveu a separação dos sexos pela mutação genética ao longo dos milênios, porque no princípio da Terceira Raça Raiz o ser humano era andrógino (os dois sexos num só corpo). Na linha ascendente da consciência do Eu, a separação estava prevista nos arquétipos universais pela atuação da individualidade no processo dual ou elegtromagnético das partículas fundamentais da energia, as quais ordenam e regulam a cadência do DNA, na sua transmutação a partir da matriz etérica.
Num estágio mais avançado da evolução, quando as civilizações alcançaram a faculdade do livre arbítrio, aí então Moisés deu um salto no tempo com suas narrações utilizando os símbolos da Serpente e das Árvores, a da vida e a do conhecimento do bem e do mal, a fim de explicar simbolícamente a ciência dos príncípios universais da regeneração no microcosmo humano.
O propósito maior de moisés na época foi, através do Gênesis, promover a unificação religiosa entre os Hebreus, estabelecendo entre eles a crença em uma descendência racial e espiritual única.
Numa árdua trajetória, de Moisés a Zarur, a concepção da FRATERNIDADE ÚNICA DE DEUS com certeza foi alcançada, podendo ser constatada hoje através da FRATERNIDADE ÚNICA do Amor Universal por grande parte da Cristandade - a evolução em dois planos.
Ruy Lima da Rocha
www,tempodaluz.blogspot.com
(próxima matéria: A Serpente)