
Apocalípse
As Duas
Testemunhas
Ruy Lima
da Rocha
Todo o simbolismo do Apocalípse foi aplicado
com base na cultura religiosa legada pelo Velho Testamento da Bíblia, a
Escritura, estudada e praticada pelos cristãos de antigamente.




Posteriormente, na época de Jesus, num ciclo
mais abrangente, as Duas Testemunhas foram consideradas o Velho e o Novo
Testamento, bem como todos aqueles que em determinadas épocas lutaram e
defenderam o Cristianismo.
As Duas testemunhas estavam VESTIDAS DE SACO,
isto é, aqueles que estavam no apostolado da Verdade, bem como a
própria Verdade, apresentavam-se com
simplicidade, com originalidade, afirmando também com esta expressão que os
valores essenciais nunca chegam até nós com ostentação. Aliás, tudo o que tem
origem divina prima pelo simples, pelo humilde, pelo sintético e real.
Também, as Duas Testemunhas foram comparadas no
Apocalípse com as Duas Oliveiras e os Dois Candeeiros. As Duas Oliveiras
representam a FORÇA e a ESTABILIDADE dos Apóstolos, suas ações e as Verdades
dos Evangelhos por eles propagados, que são para nós a estrutura espiritual. Os
Dois Candeeiros caracterizam a luz dos princípios divinos, especificamente o
AMOR e a SABEDORIA, que vem dos Apóstolos e da Verdade para iluminar o mundo
contra a ignorância espiritual.
Antes de continuarmos na interpretaç
ão, gostaríamos de
expor aqui alguns conhecimentos que são as chaves para a seguinte pergunta: Por
que são Duas Testemunhas, e não cinco ou nove?

Porque o dois (2) significa a polaridade
universal, a diferenciação da Unidade, que expressa os opostos e
complementares. A dualidade revela-nos a mutabilidade permanente – nos ritmos –
dos elementos que compõem o universo.
Utilizando de critérios geométricos e
matemáticos podemos compreender ou conceber o princípio da dualidade universal:
--- No princípio era o Absoluto, o
Imanifestado, o zero ou círculo (O),
--- Do Absoluto emanou o Raio, simbolizando a
Vontade Divina, o primeiro impulso como consciência, o Um (I), que dividiu o
círculo ao meio,
--- O raio, o impulso Divino, ao se movimentar
(curvar) gerou uma onda (o primeiro ritmo), e assim se originou a dualidade, o
dois, que são opostos e complementares: Elétrico e magnético, masculino e
feminino, alto e baixo, luz e trevas, etc., etc..., conforme podemos visualizar
na figura abaixo a dinâmica dos opostos, necessários para o equil
íbrio na evolução.

Deus ao criar (vibrar) no seu eterno movimento,
diferencia-se ondulando, como onda gera a polaridade, e a polaridade confere a
natureza eletromagnética das partículas fundamentais da energia que
proporcionam a luz, a primeira manifestação objetiva por nós percebida. Todos
os fenômenos se exprimem na dualidade, cujos elementos são sempre relativos, um
em relação ao outro, opostos e complementares.
--- A força elétrica e a estabilidade magnética
--- A força masculina e a estabilidade feminina
--- PEDRO (mágico – ciência – conhecimento)
--- PAULO (místico – religião – fé)
--- Etc., etc...
No Genesis de Mois
és, nos Evangelhos, no
Apocalípse, nas leis da natureza, em
tudo encontramos relações com o princípio da dualidade, o que em outra
oportunidade trataremos deste assunto.

Mas devemos ter em mente o seguinte:
A Unidade, o um (o raio) que é a Vontade Divina
manifestou o dois (a dualidade), consequentemente a diversidade. O um deu
origem a dois, e nos dois encontramos o um: A UNIDADE DA DUALIDADE.
Expomos esta pequena síntese
filosófica-científica, no intuito de podermos concluir com mais clareza sobre o
tema, a seguir:
Por incrível que possa parecer, as Duas
testemunhas neste final e transição de ciclo são UMA SÓ, ou melhor, os vários
aspectos das revelações encontraram-se na UNIFICAÇÃO da Religião de Deus. Todos
os sacrifícios dos mártires, bem como as verdades por eles defendidas e
propagadas culminaram na Quarta Revelação, graças à atuação do Páráclito na
nossa evolução.
ALZIRO ZARUR – O
Unificador, assim consideramos por ser o porta-voz milenar deste trabalho gigantesco,
que proclamando a Religião do Novo Mandamento e toda a sua doutrina, fez de
cada Legionário integrado, por extensão, uma testemunha da verdade contida nos
preceitos da Religião de Deus.

O Apocalípse de Jesus, na sua missão gloriosa e
como planejamento Divino, prescreveu todo esse processo cíclico de evolução.
Como colocamos anteriormente sobre a dualidade, nela encontramos a unidade
subjacente, assim, no processo cíclico de evolução de mais de seis mil anos,
todas as diversidades religiosas convergiram para a unidade do Novo Mandamento,
a Religião da Unificação, o Cristianismo do Cristo.
Doravante, qualquer idéia, para que tenha força
e estabilidade perante os séculos vindouros, deve estar pautada na unificação
da única Religião do Amor e da Sabedoria Universal originária do Cristo.
As Duas Testemunhas vestidas de saco e
sacrificadas por 1260 dias ou 3,5 anos (símbolo de período de tribulação e
perseguição em cada época), de 1949 em diante passaram a ser antecipadamente
vitoriosas, ficando desta assim implantado definitivamente o Reino do Cristo na
Terra, como Ele mesmo prometeu: “Eu colocarei o meu Tabernáculo no meio de
vós”, e, “Eu voltarei a vós” (nos seus corações pelo Novo Mandamento).
O modelo Divino (Jesus) veio à Terra e depois
de dois mil anos seu Ideal culminou na ultima revelação do grande ciclo – A
Religião de Deus. Agora não haverá mais crucificação, mas Justiça Divina. A
redenção agora é interior: a cada um segundo as suas obras.
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