domingo, 17 de maio de 2015

As Duas Testemunhas - Simbolismo do Apocalípse

duas testemunhas.jpgSimbolismo do
Apocalípse
As Duas Testemunhas

Ruy Lima da Rocha

Todo o simbolismo do Apocalípse foi aplicado com base na cultura religiosa legada pelo Velho Testamento da Bíblia, a Escritura, estudada e praticada pelos cristãos de antigamente.
spedro1.jpgpaulo.jpgelias-alimentado-pelos-corvos.jpgmoises.bmpAs Duas Testemunhas foram várias conforme o compasso cíclico das revelações. Antes da primeira vinda de Jesus, Moisés e Elias foram considerados como as Duas Testemunhas.  Na época de Jesus foram Paulo e Pedro, que inclusive, pelo grau de suas missões em favor do Cristianismo, foram decapitados, sendo assim consagrados como duas grandes Testemunhas.
Posteriormente, na época de Jesus, num ciclo mais abrangente, as Duas Testemunhas foram consideradas o Velho e o Novo Testamento, bem como todos aqueles que em determinadas épocas lutaram e defenderam o Cristianismo.
As Duas testemunhas estavam VESTIDAS DE SACO, isto é, aqueles que estavam no apostolado da Verdade, bem como a
própria Verdade, apresentavam-se com simplicidade, com originalidade, afirmando também com esta expressão que os valores essenciais nunca chegam até nós com ostentação. Aliás, tudo o que tem origem divina prima pelo simples, pelo humilde, pelo sintético e real.
Também, as Duas Testemunhas foram comparadas no Apocalípse com as Duas Oliveiras e os Dois Candeeiros. As Duas Oliveiras representam a FORÇA e a ESTABILIDADE dos Apóstolos, suas ações e as Verdades dos Evangelhos por eles propagados, que são para nós a estrutura espiritual. Os Dois Candeeiros caracterizam a luz dos princípios divinos, especificamente o AMOR e a SABEDORIA, que vem dos Apóstolos e da Verdade para iluminar o mundo contra a ignorância espiritual.
Antes de continuarmos na interpretaçestrela de fogo.bmpão, gostaríamos de expor aqui alguns conhecimentos que são as chaves para a seguinte pergunta: Por que são Duas Testemunhas, e não cinco ou nove?
Porque o dois (2) significa a polaridade universal, a diferenciação da Unidade, que expressa os opostos e complementares. A dualidade revela-nos a mutabilidade permanente – nos ritmos – dos elementos que compõem o universo.
Utilizando de critérios geométricos e matemáticos podemos compreender ou conceber o princípio da dualidade universal:
--- No princípio era o Absoluto, o Imanifestado, o zero ou círculo (O),
--- Do Absoluto emanou o Raio, simbolizando a Vontade Divina, o primeiro impulso como consciência, o Um (I), que dividiu o círculo ao meio,
--- O raio, o impulso Divino, ao se movimentar (curvar) gerou uma onda (o primeiro ritmo), e assim se originou a dualidade, o dois, que são opostos e complementares: Elétrico e magnético, masculino e feminino, alto e baixo, luz e trevas, etc., etc..., conforme podemos visualizar na figura abaixo a dinâmica dos opostos, necessários para o equilyin-e-yang-1.jpgíbrio na evolução.



Deus ao criar (vibrar) no seu eterno movimento, diferencia-se ondulando, como onda gera a polaridade, e a polaridade confere a natureza eletromagnética das partículas fundamentais da energia que proporcionam a luz, a primeira manifestação objetiva por nós percebida. Todos os fenômenos se exprimem na dualidade, cujos elementos são sempre relativos, um em relação ao outro, opostos e complementares.
--- A força elétrica e a estabilidade magnética
--- A força masculina e a estabilidade feminina
--- PEDRO (mágico – ciência – conhecimento)
--- PAULO (místico – religião – fé)
--- Etc., etc...
No Genesis de Moispainelgeralfisica.jpgés, nos Evangelhos, no Apocalípse, nas leis da natureza,  em tudo encontramos relações com o princípio da dualidade, o que em outra oportunidade trataremos deste assunto.
Mas devemos ter em mente o seguinte:
A Unidade, o um (o raio) que é a Vontade Divina manifestou o dois (a dualidade), consequentemente a diversidade. O um deu origem a dois, e nos dois encontramos o um: A UNIDADE DA DUALIDADE.
Expomos esta pequena síntese filosófica-científica, no intuito de podermos concluir com mais clareza sobre o tema, a seguir:
Por incrível que possa parecer, as Duas testemunhas neste final e transição de ciclo são UMA SÓ, ou melhor, os vários aspectos das revelações encontraram-se na UNIFICAÇÃO da Religião de Deus. Todos os sacrifícios dos mártires, bem como as verdades por eles defendidas e propagadas culminaram na Quarta Revelação, graças à atuação do Páráclito na nossa evolução.zarur.JPG ALZIRO ZARUR – O Unificador, assim consideramos por ser o porta-voz milenar deste trabalho gigantesco, que proclamando a Religião do Novo Mandamento e toda a sua doutrina, fez de cada Legionário integrado, por extensão, uma testemunha da verdade contida nos preceitos da Religião de Deus.
O Apocalípse de Jesus, na sua missão gloriosa e como planejamento Divino, prescreveu todo esse processo cíclico de evolução. Como colocamos anteriormente sobre a dualidade, nela encontramos a unidade subjacente, assim, no processo cíclico de evolução de mais de seis mil anos, todas as diversidades religiosas convergiram para a unidade do Novo Mandamento, a Religião da Unificação, o Cristianismo do Cristo.
Doravante, qualquer idéia, para que tenha força e estabilidade perante os séculos vindouros, deve estar pautada na unificação da única Religião do Amor e da Sabedoria Universal originária do Cristo.
As Duas Testemunhas vestidas de saco e sacrificadas por 1260 dias ou 3,5 anos (símbolo de período de tribulação e perseguição em cada época), de 1949 em diante passaram a ser antecipadamente vitoriosas, ficando desta assim implantado definitivamente o Reino do Cristo na Terra, como Ele mesmo prometeu: “Eu colocarei o meu Tabernáculo no meio de vós”, e, “Eu voltarei a vós” (nos seus corações pelo Novo Mandamento).

O modelo Divino (Jesus) veio à Terra e depois de dois mil anos seu Ideal culminou na ultima revelação do grande ciclo – A Religião de Deus. Agora não haverá mais crucificação, mas Justiça Divina. A redenção agora é interior: a cada um segundo as suas obras.

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