sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Os Sete Trovões


  Os Sete Trovões

  Simbolismo do Apocalípse


                                    Ruy Lima da Rocha


São João Evangelista atribuiu a Jesus vários cognomes de poder e sabedoria, também portadores de sentidos ocultos, místicos e científicos. Dentre eles destacamos os seguintes: SETE TROVÕES, o Amém, o Alfa e Ômega, a Estrela da Manhã, o Cordeiro, etc.  Tais símbolos, quando aplicados nas descrições do Apocalípse, além de enriquecer as revelações, autentica Jesus como autor das mesmas e também como Supremo fundador e governante da Terra.

SETE TROVÕES:
A maioria dos intérpretes do Apocalípse não conseguem identificar nesse símbolo uma referência a Jesus, evidentemente por se tratar de um símbolo iniciático muito antigo, que traduz em si conhecimentos profundos sobre o poder do som na criação de todas as coisas, daí ter São João atribuído a Jesus como sendo os Sete Trovões, ou seja, aquele que é o Verbo Criador (o som, a vibração, a palavra) - as sete expressões criadoras universais que qualifica, por ressonância, no plano etérico-físico, e que são identificadas por nós neste plano como sendo os sons das sete vogais.
Para se ter uma idéia do que representa o poderoso símbolo Sete trovões, iremos expor a seguir uma síntese de aspectos correlatos à ciência do som, objetivando proporcionar uma noção daquilo que está subjacente ao símbolo, que servirá também de aplicação prática a partir das nossas observações.
Na antiguidade os sábios e profetas procuravam estudar e entender os mistérios da vida investigando as potências dos números, dos sons e das cores, porque são o reflexo no plano objetivo de realidades subjetivas ou espirituais - efeitos de causas mais profundas - especialmente o idioma, cujos sons tem suas raízes no divino.
Os Trovões significam sons, isto é, sete grandes sons, que são os sons da natureza, essencialmente as sete vogais. As vogais são de origem divina, e tais sons, em oitavas distintas estão em qualquer parte do universo, e constituem a alma da palavra. Já as consoantes são o corpo da palavra, são de uma composição humana.
As sete vogais em grego (idioma em que foi escrito o Apocalípse) são: A - Alfa, E - Épsilon, I - Iota, O - Õmicron, U - Ipson, Ë - Ita, Ö - Ômega.
Jesus o Verbo-Luz, ao focar a Sua poderosa consciência e imaginação no grande espaço de Domínio Solar, cheio de energia ou substância primordial, projetou o molde ou matriz do nosso planeta na plano mental e posteriormente no plano astral.
Nesses planos sutis a Terra começou a sua configuração como um grande globo de luz, ondas fotônicas, ainda não visível, constituidas de partículas superatômicas, aglutinadas pelo princípio eletro-magnético dos movimentos, oriundos da Lei de Atração.
Obdecendo a Lei da Polaridade Universal, tal molde na luz astral foi sendo direcionado no seu descenso ao plano etérico-físico.  Nesse nível (semi-material), a ação da Inteligência (Jesus o Verbo-Luz)  interagindo com a substância provocou um efeito de ressonância - o som unificado, inaudível para os nossos ouvidos, muito além do ultra-som. A energia disponível nesse plano é qualificada pela ação do som, desta forma a energia ou substância é tranformada em alguma coisa - o fóton (a primeira partícula de luz por nós observável).
Daí em diante, os fótons, já num comportamento de spins (partículas rodopiantes e coodificantes), são agrupadas pela Lei da Atração e pela Lei da Termodinâmica, constuindo assim os elétrons, os prótons e os neutros, nascendo desta forma o átomo físico, os construtores de todas as formas materiais.  Inclusive, contendo em seu interior os recursos de memória, a coodificação para a construção sequencial do mundo material.
O som unificado no plano etérico, ao se diferenciar começa a modelar as formas a partir das taxas de vibrações dos quatro elementos.
O grande globo etérico (o molde semi-material da Terra), na sua alta radiação e força gravitacional, transforma por reflexão, a luz em partículas mais densas - os fótons. Depois nos primeiros átomos e moléculas (gases), e com o passar dos milênios numa grande bola de massa molecular de fogo e ar flutuando no espaço infinito. Na sequência do tempo, em outras combinações químicas: água e terra.
Ao  condensar o mundo físico, muito e muito tempo depois veio a criação de todas as coisas sobre a Terra.  E no processo evolutivo surgiu a humanidade e suas várias línguas, cujas bases são as vogais, reflexos da vibração-som dos níveis sutis, os efeitos sonoros modeladores das formas, identificadas por nós como os sete sons ou vibrações criadoras da natureza.
Em razão do exposto é que São João Evangelista, inspirado divinamente, diz no seu Evangelho: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". "Ele estava no princípio com Deus".
O que estamos expondo aqui é de certa forma inédito, ou melhor, não tanto inédito, porque Moisés, numa linguagem alegórica e própria da sua época, porém cheio de inspiração divina, escreveu quase a mesma coisa, basta ler os capítulos 1 a 10 do Gênesis, no que iremos ver a semelhança.
O universo é uma caixa de ressonância, em toda parte DEUS ESTÁ PRESENTE em suas escalas vibratórias. Se emitirmos um som, audível (vocalizado) ou não audível (pensado), esse som-vibração vai encontrar ressonância em todas as partes correspondentes ao seu nível, precipitando pelo retorno os seus efeitos criadores, dentro e fora de nós. Mesmo o nosso DNA, integrante das nossas células, são moléculas que se coodificam e transmitem coodificação através de ressonância, o que pode sofrer alterações através dos nossos pensamentos e emoções cujas frequencias sobrepõem-se sem que percebamos o fenômenos. Por esta razão disse Jesus que cada um de nós daria conta de cada palavra inútil que proferirmos.
Milhares de experiências são feitas com o som, com o ultra-som e o infra-som, e tais vibrações tem a propriedade de atuar sobre as coisas físicas: Afeta o trabalho das moléculas; modela as formas geométricas (cimática); influi nos processos fisico-químicos; provoca efeitos de atração e repulsão; influi na coesão orgânica de tudo o que é material; altera padrões psíquicos, etc.
As vogais dão às nossas palavras a vibração adequada para criar uma ressonância nos planos sutis, despertar potências estáveis e provocar efeitos desejados, conforme o ritmo, a harmonia e a concentração. Grande voz era a de Alziro Zarur, que penetrava nas almas, rompia com os padrões da ignorância e promovia a renovação espiritual - inesquecível!
JESUS - OS SETE TROVÕES - O RÍTMO SEPTENÁRIO DO VERBO CRIADOR.      

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