domingo, 6 de novembro de 2011

As Duas Testemunhas



As Duas Testemunhas

Simbolismo do Apocalípse

                          Ruy Lima da Rocha

Todo o simbolismo utilizado por São João no Apocalípse é uma herança da cultura religiosa legada pelo Velho Testamento da Bíblia, a Escritura, estudada e praticada pelos cristãos de antigamente.
As Duas Testemunhas foram várias conforme o compasso cíclico das revelações. Antes da primeira vinda de Jesus, Moisés e Elias foram considerados as Duas Testemunhas.  Na época de Jesus foram Paulo e Pedro, que inclusive, pelo grau e desempenho de suas missões em favor do Cristianismo, foram consagrados como duas grandes Testemunhas.
Depois da época de Jesus, num ciclo mais abrangente, as Duas Testemunhas foram consideradas o Velho e o Novo Testamento, bem como todos aqueles que em determinadas épocas lutaram e defenderam o Cristianismo.
As Duas Testemunhas estavam VESTIDAS DE SACO, isto é, aqueles que estavam no apostolado da Verdade apresentavam-se com simplicidade, com originalidade. Esta expressão também nos diz que os valores essenciais nunca chegam até nós com ostentação, aliás, tudo o que tem origem divina prima pelo simples, pelo humilde, pelo sintético e real.
Também, as Duas Testemunhas foram comparadas no Apocalípse com as duas oliveiras e os dois candeeiros. As duas oliveiras representam a FORÇA e a ESTABILIDADE dos Apóstolos, suas ações e as Verdades dos Evangelhos por eles propagados, que são para nós a estrutura espiritual. Os dois candeeiros caracteizam a luz dos princípios divinos, especificamente o AMOR e a SABEDORIA, que vem dos Apóstolos e da Verdade para iluminar o mundo contra a ignorância espiritual.
Por que são Duas Testemunhas, e não quatro cinco ou nove?
Porque o dois (2) significa a polaridade universal, a diferenciação da Unidade, que expressa os opostos e complementares. A dualidade revela-nos a mutabilidade permanente - nos ritmos - dos elementos que compõem todos os fenômenos da vida na sua progressividade.
A Unidade, o Um ( o raio) que é a Vontade Divina manifestou o dois (a dualidade), consequentemente a diversidade. O Um deu origem ao dois, e o dois encontramos o Um, a Causa, A UNIDADE DA DUALIDADE.
Diante do exposto, temos que concluir o seginte:
Agora, por incrível que pareça, as Duas Testemunhas, neste final e transição de ciclo são UMA SÓ, ou melhor, os vários aspectos das Revelações encontraram-se na UNIFICAÇÃO da Religião do Novo Mandamento.  Todos os sacrifícios dos mártires, bem como as verdades por eles defendidas e propagadas culminaram na Quarta Revelação, graças à atuação do Paráclito na nossa evolução.
Alziro Zarur, o Unificador, assim o consideramos por ser o porta-voz milenar deste trabalho gigantesco, que proclamando a Religião do Novo Mandamento e toda a sua Doutrina, fez de cada Legionário Integrado, por extensão, uma testemunha da Verdade contida nos preceitos da Religião de Deus e prevista no Apocalípse.
O Apocalípse de Jesus, nas sua missão gloriosa, e como Planejamento Divino, sintetizou todo esse processo cíclico de evolução da consciência humana. Como colocamos anteriormente sobre a dualidade, nela encontramos a unidade subjacente, assim, através do processo cíclico de evolução de mais de seis mil anos, todas as diversidades religiosas convergiram, por maturidade dos 144 mil assinaldados, para a unidade do Novo Mandamento, a Religião da Unificação, o Cristianismo do Cristo.
Doravante, qualquer idéia, para que tenha força e estabilidade, deve estar pautada nos conceitos de Unificação da única Religião do Amor e da Sabedoria Universal originária do Cristo.
As Duas Testemunhas, agora Uma, vestidas de saco e sacrificadas por 1260 dias ou 3,5 anos (simbolo de período de tribulação e persegição em cada época), de 1949 em diante passaram a ser antecipadamente vitoriosas no Apocalípse, ficando desta forma implantado definitivamente o Reino do Cristo na Terra, como Ele mesmo prometeu: "Eu colocarei o meu Tabernáculo no meio de vós", e, "Eu voltarei a vós" (nos seus corações pelo Novo Mandamento).
O Modelo Divino (Jesus) veio à Terra e depois de dois mil anos o seu ideal culminou na última Revelação do grande ciclo - a Religião de Deus. Agora não haverá mais crucificação, mas Justiça Divina. A redenção agora é interior: a cada um segundo as suas obras.
A Cristandade do Novo Mandamento testemunha e estabelece junto com o Apocalípse o processo de unificação, colocando para o terceiro milênio a Legislação eterna do Amor Universal, que verticaliza o homem para o Cristianismo do Cristo, definitivamente.  





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